Lição: 11 - A organização de uma Igreja local

3° trimestre de 2015
Subsídios para Escola Bíblica Dominical
Revista de Adultos, CPAD - Lição: 11
Blog: Subsídios EBD.

Segundo os estudiosos, a epístola do apóstolo Paulo a Tito foi escrita aproximadamente no 64 d.C., e provavelmente, foi redigida na Macedônia, uma província que fazia fronteira com a Grécia. Por certo, a carta foi escrita no tempo em que Paulo estava sob a custódia dos soldados romanos.


Nesta epístola, podemos dizer que há pelo menos quatro assuntos principais ensinados pelo apóstolo Paulo:

(1) O ensino sobre o caráter e as qualificações espirituais necessárias a todos os que são separados para o ministério na igreja, isto é, "homens piedosos", "de caráter cristão comprovado" e "bem sucedidos na direção da sua família" (1.5- 9);
(2) O estímulo a Tito para ensinar a "sã doutrina", repreender e silenciar os falsos mestres (1.1002.1);

(3) A descrição de Paulo para Tito do devido papel dos anciões (2.1,2), das mulheres idosas (2.3,4), das mulheres jovens (2.4,5), dos homens jovens (2.6-8) e dos servos (2.9,10) na comunidade cristã em Creta;

(4) Por último, o apóstolo enfatiza que as boas obras e uma vida de santidade a Deus são o devido fruto da fé genuína (1.16; 2.7,14).

Mediante essa lista de requisitos, notamos o quanto é importante que, em primeiro lugar, quem se sente vocacionado para um chamado ministerial, acima de tudo, seja reconhecido pela Igreja de Cristo.

O ministério na vida de uma pessoa não é algo oculto, ou de conhecimento apenas para quem o deseja, mas é manifesto, reconhecido pela comunidade local a quem ele serve.
O ministério de Deus na vida de um vocacionado também não é confirmado por uma só pessoa, mas confirmado e aprovado pela Igreja de Cristo reunida naquela comunidade local.
O ministério vocacional de um escolhido por Deus, que ama o Senhor acima de todas as coisas, tem de ser reconhecido pelo Corpo de Cristo, a igreja local.

Mas é preciso a igreja local saber discernir quem é de quem não é vocacionado para o ministério. Para isso, o nosso Deus manifestou a sua vontade nas Escrituras por intermédio do apóstolo Paulo sobre as características de como deve ser uma pessoa vocacionada para o santo ministério.

A Igreja de Cristo não pode se furtar dessa responsabilidade, pois segundo a herança da tradição da Reforma Protestante: não há um sacerdote como representante de Deus para o povo; muito pelo contrário, em Cristo, todos somos sacerdotes, a nação santa e o povo adquirido para propagar o Evangelho.

 

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