3°
trimestre de 2015
Subsídios para Escola Bíblica Dominical
Revista de Adultos, CPAD - Lição: 7
Caro professor,
esta lição iniciará a abordagem da segunda Epístola de Paulo a Timóteo. Nesta
oportunidade, o apóstolo encontrava-se preso. É a última vez que ele falara da
sua prisão, pois de onde
estava o apóstolo, este iria para o
"matadouro", isto é, o martírio.
Uma das
características mais tocantes nesta carta é a comprovação da fé inabalável do
apóstolo Paulo. Numa prisão, e do ponto de vista humano, perder a esperança é
explicável. Na história da Igreja de Cristo, ao longo das perseguições do
império romano, muitos cristãos negaram oficialmente a sua fé, pelos menos
apenas de lábios, para não perderem as suas vidas e protegerem a integridade da
sua família. Mas a vida do apóstolo, ainda que "presa" em sua
dimensão física, confinada pela prisão romana, tinha liberdade plena e
confiança em Deus para propagar livremente a palavra divina.
O apóstolo dos
gentios tinha uma convicção internalizada na alma de que estava cumprindo sua
missão, mesmo preso numa prisão abjeta. Toda a sua vida se dava em torno da
dimensão proclamatória do Evangelho a todos os povos. Isso fazia Paulo
compreender que tudo o que acontecia com ele, direta ou indiretamente, levaria
prosperar o Evangelho nas regiões habitadas por povos gentílicos.
Paulo cria
firmemente que Deus, segundo a sua maravilhosa graça, estava conduzindo a sua
vida e a expansão do Evangelho como um tapeceiro que, por intermédio de
movimentos ondulado, tece o tapete. Então, como o "tapeceiro da
vida", Deus "tecia" a existência do apóstolo. Por isso, é
possível vermos na epístola expressões como "dou graças a Deus, a quem,
desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar
faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia" (v.3).
Diante de todas as
circunstâncias que o apóstolo estava imerso, ele dava "graças a
Deus", o servia "com uma consciência pura", e fazia
"memória de ti [Timóteo] nas minhas orações, noite e dia". Ou seja, o
jovem pastor de Éfeso constantemente era objeto das orações do apóstolo Paulo,
mesmo este preso.
Ao longo dos
capítulos 1 e 2, o apóstolo expõe uma série de conselhos que perpassa pelo
despertamento da vocação de Timóteo (v.6), de sentir-se valorizado por
testemunhar o Senhor pela mensagem que o apóstolo pregava (v.8), da conservação
do modelo das sãs palavras aplicadas pelo apóstolo (v.13), do fortalecimento na
graça que há em Cristo Jesus (2.1), um convite a sofrer as aflições como um bom
soldado de Cristo (2.3) etc. Eis os convites de um preso do Senhor!
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