Nota.
3°
trimestre de 2015
Subsídios para Escola Bíblica Dominical
Revista de Adultos, CPAD - Lição: 3
Blog: Subsídios EBD.
1.
Elementos que marcaram a vivência e a intimidade da Igreja
"Numa
palavra, a oração é a suprema proteção contra o ceticismo que insinua ser o
objeto da fé mera ilusão ou uma projeção de nossos anseios na tela do
infinito." É possível verificar elementos que marcaram a vivência e a
intimidade da Igreja ao longo da sua história: o desenvolvimento da prática de
oração.
A ocasião da
primeira reunião de oração dos discípulos, após a ascensão de Jesus, denota a
motivação clara (e oriunda diretamente de Jesus, o cabeça da Igreja) da igreja
de Jerusalém em viver a disciplina da oração.
Sobre o tema, o
pastor Claudionor de Andrade analisou a prática da oração dos primórdios da
Igreja até a modernidade: "a oração jamais se ausentou da Igreja; sem
aquela inexistiria esta. Se Jesus foi um exemplo de oração, por que,
diferentemente, agiriam seus discípulos e apóstolos? Veja, por exemplo, Paulo.
Seja nos Atos dos Apóstolos, seja em suas epístolas, deparamo-nos com o doutor
dos gentios endereçando a Deus as mais ferventes orações. Depois da era
apostólica, os pais da igreja, além de suas lides teológicas, consagravam-se à
oração. Ignácio,
Tertuliano, Ambrósio e Agostinho.
2.
O ministério da oração
O bispo de Hipona
escreveu acerca de seu ministério de oração e intercessão: 'Eis que dizeis:
'Venha a nós o vosso reino. E Deus grita: Já vou' Não tendes medo?'
E os reformadores?
Martinho Lutero foi um grande paradigma na intercessão em favor da Igreja de
Cristo naqueles períodos da Reforma Protestante. Mais tarde chegaram os
avivalistas. John Wesley levantava-se de madrugada para falar com o Pai
celeste. E o irmão Finney? Era um gigante na oração. Com o Movimento
Pentecostal a Igreja de Cristo desfez-se em orações e súplicas por aqueles que,
sem ter esperança de ver Deus, caminhavam para o inferno. Em suas anotações
pessoais, Daniel Berg e GunnarVingren descrevem suas ricas experiências
oriundas de uma vida de profunda oração" (As Disciplinas da Vida Cristã,
CPAD, p.36).
3.
Jamais seremos cristãos verdadeiros, se não formos pessoas de oração
Ao tomarmos
conhecimento de como os antigos da fé perseveravam em oração e que tal prática
é uma herança dos apóstolos, podemos concluir, citando John Bunyan, que
"jamais seremos cristãos verdadeiros, se não formos pessoas de oração. O
hábito da oração deve ser cultivado com perseverança, não duvidando que a
oração seja atendida.
O hábito da oração
nos ensina a depender de Deus, deixando que Ele escolha, em sua liberdade
soberana, o tempo, o lugar, o meio e o fim, na certeza de que tudo quanto Ele
fizer sempre será o melhor" (O Pensamento da Reforma, p.54).