3°
trimestre de 2015
Subsídios para Escola Bíblica Dominical
Revista de Adultos, CPAD - Lição: 10
Blog: Subsídios EBD.
A morte é a
consequência do pecado (Rm 6.23). Deus não criou o homem e a mulher para a
morte.
Definindo
a morte
Esta é a separação
entre a alma e o corpo. A base bíblica para este entendimento encontra-se em
Gênesis 35.18 a respeito da morte de Raquel: "E aconteceu que, saindo-se-lhe
a alma (porque morreu)''.
E Tiago, o irmão
do Senhor, corrobora com este fato quando ensina: "Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé
sem obra é morta" (Tg 2.26). Podemos, então, afirmar: quando a alma
deixa o corpo estabelece-se o evento no qual denominamos morte.
A
pergunta de Jó, "morrendo o homem,
porventura, tornará a viver?", é de interesse perene a todos os seres
humanos.
Quem
nunca se perguntou: "Há vida após a
morte?"; "Há consciência após a morte?".
As Sagradas Escrituras têm respostas afirmativas para estas
indagações:
a)
"No Antigo Testamento".
O lugar denominado
"sheol" aparece com frequência no Antigo Testamento.
Em Salmos 16.10;
49.14,15 o termo hebraico é traduzido por "inferno" e
"sepultura".
Em ambos os textos
o ensino da imortalidade da alma é o âmago da esperança de salvação humana após
a experiência da morte.
As frequentes
advertências contra a consulta aos mortos (comunicação com espíritos de mortos)
indicam a imortalidade da alma numa esfera além vida (Dt 18.11; Is 8.19; 29.4).
Em seguida, os
textos de Jó 19.23-27; SI 16.9-11; 17.15; Is 26.19 Dn 12.2 são taxativos em
relação à doutrina da ressurreição denotando, inclusive, a alegria do crente em
comunhão com Deus de se encontrar com Ele depois da morte.
Logo,
podemos afirmar que o Antigo Testamento afirma perfeitamente que, após a morte,
a alma continua a existir conscientemente.
b)
"Em o Novo Testamento".
A base bíblica
neotestamentária para a imortalidade da alma está na pessoa de Jesus Cristo.
Ele é quem trouxe
à luz, a vida e a imortalidade. As evidências são abundantes. Passagens como Mt
10.28; Lc 23.43; Jo 11.25,26; 14.3; 2 Co 5.1 ensinam claramente que a alma dos
crentes e do ímpios sobreviverão após a morte.
A redenção do
corpo e a entrada na vida alegre de comunhão com Deus é o resultado da plena e
bem-aventurada imortalidade da alma (1 Co 15; Ts4.16; Fp 3.21).
Para os crentes, a
vida não é uma mera existência do acaso, mas uma encantadora comunhão com Deus
implantada em nós, por intermédio de Cristo Jesus, enquanto de nossa
peregrinação terrena.