Todos são unânimes em
reconhecer a importância e a necessidade do culto infantil. É indubitável que a
criança precisa praticar o "culto racional", entendido como tal, para
os fins aqui especificados, aquele que corresponde às peculiaridades e
capacidade de compreensão e participação dos infantes.
Quanto à idade é de se destacar
inicialmente que deve haver distinção entre os enfoques e metodologias em
relação às crianças bem menores e as que estão em maior grau de desenvolvimento
físico-psíquico, essa é uma recomendação básica da Pedagogia.
Mas isso deve ser feito com
cuidado por pessoa idônea, sem sugestão, porém com encaminhamento seguro.
Não se pode descartar também
que até as crianças menores podem ser instadas a opinar, levando-se em conta o
quanto o trabalho está suprindo suas necessidades e lhes trazendo satisfação,
ocasião em que o interesse e a motivação poderão ser aferidos e a causa de
evasão e "fuga mental", quando se está apenas de corpo presente,
poderá ser identificada.
Sobre os aspectos levantados
acima, saliente- -se que essa é uma boa oportunidade para a aferição da
qualidade do trabalho infantil. Essa possibilidade jamais poderá deixar de ser
considerada, haja vista que o trabalho deve efetivamente cumprir os seus propósitos.
De outra forma a sua utilidade seria explorada de maneira aquém às suas
possibilidades, ou, em casos extremos, até mesmo estaria apenas tomando tempo,
esforços e recursos da igreja.
Por fim, o ponto principal a se
verificar diz respeito aos motivos que fundamentam a participação no culto
infantil e as finalidades desse trabalho nas igrejas.
Desde que eles deixam de ser
determinantes em relação a uma criança em específico, considerando-se os
aspectos da idade e desenvolvimento mental, não há porque ela permanecer no
culto infantil.
Do contrário torna-se
improdutivo e ela terá a sua formação cristã e teológica prejudicada, bem como
terá prejuízos em seu amadurecimento espiritual e no seu crescimento à estatura
de varão perfeito e à medida completa de Cristo, conforme preleciona o apóstolo
Paulo (Ef. 4.13).
Por:
Jenisvaldo Oliveira Rocha
Ensinador
cristão – N°61